domingo, 4 de abril de 2010


Despedida

Ali estava eu, desesperada, perdida nas minhas e não nas nossas lembranças.

Tudo conspirava contra mim naquele dia em que você partiu, levando consigo a minha paz, a

minha alma...

Ao ver seus sentimentos e seus pertences trancafiados em uma mala que sequer deixava que o

meu desmedido amor por você entrasse como um raio de Sol para fazer brotar novamente a

sua paixão, acovardei-me junto ao armário que, igual a mim, encontrava-se vazio.

E as flores murchavam no compasso das batidas incontroláveis do meu coração.

O pior dia não foi aquele em que você me deixou sozinha, mas os seguintes, que me fizeram

perceber que a solidão morava em mim.

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