domingo, 4 de abril de 2010


SONETO DA SEPARAÇÃO (releitura)

De repente, meu riso ficou mudo.Transformou-se em pranto.E em total silêncio, como as

nuvens que vagueiam no céu.

E nossas bocas que jamais se uniram,espumam de saudade e as nossas mãos que sentiram o

calor um do outro encontram-se espalmadas, jogadas ao vento.

De repente, nossos momentos felizes foram tomados por momentos de sofrimento, de

decepção.

Nossas bocas unidas pelo fogo da paixão,se transformaram e beijos tensos.As carícias na hora

do prazer, ficaram pesasdas a cada dia,pelo remorso e pelo peso na consciência de estar

traindo a pessoa amada.

De repente, os passeios, e momentos de lazer passaram a ser como uma marcha ao velório

dos momentos felizes que não voltarão jamais.

De repente os amigos comuns e mais próximos passam a ser amigos distantes, e não mais

frequentam os mesmos ambientes, e não apenas dois corpos se separam, e sim uma vida em

conjunto.

De repente, não mais que de repente, duas almas são dilaceradas,pelos sofrimento de uma traição.

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